Confira abaixo:
A megaoperação realizada hoje nas comunidades da Penha e do Alemão, no Rio de Janeiro, terminou com o maior número de vítimas fatais já registrado em uma ação policial no estado.
Com cerca de 2,5 mil agentes nas ruas, a operação mirava o Comando Vermelho e resultou na prisão de 81 suspeitos e na apreensão de 75 fuzis.

Entre os mortos estão o delegado Marcos Vinicius Cardoso Carvalho, o inspetor Rodrigo Velloso Cabral e dois policiais do Bope.
Criminosos reagiram com barricadas, explosivos e drones armados. O confronto se estendeu por horas e levou pânico aos moradores da região.
Durante a ação, um dos alvos mais procurados do Rio, Thiago do Nascimento Mendes, o “Belão do Quitungo”, foi preso. Ele é apontado como braço direito de Edgard Alves de Andrade, o “Doca”, líder do Comando Vermelho.

O governador Cláudio Castro (PL) classificou a operação como necessária, mas reconheceu a falta de apoio do governo federal. Organizações de direitos humanos, por outro lado, cobram transparência e criticam o número de mortos.
A ofensiva reacende o debate sobre os limites do uso da força e o impacto das operações policiais nas favelas do Rio.
Qual é o limite entre o combate ao crime e a violação de direitos?
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Redatora: Juliana Scudeler Salto