O sábado do torcedor alvinegro começou com um clima chuvoso. A manhã com o vento gelado e um leve chuvisco trazia a tensão e a ansiedade vivida pelo torcedor xvzista. Com a chegada da tarde, o que parecia traduzir a grande final aconteceu: o tempo se abriu.
15 horas da tarde, e as ruas próximas ao Barão começam a se movimentar mais intensamente. Familias, idosos, crianças, todos em um só caminho. Começa a final da Copa Paulista 2025, XV de Piracicaba e Primavera.
Mais de 14 mil torcedores apoiavam o nhoquim na arquibancada, que estudou o adversário durante todo o primeiro tempo. Sustos e ameaças dos dois lados marcaram os primeiros 45 minutos, mas o alvinegro tinha a árdua missão de vencer por dois gols de diferença.

O pensamento de todo torcedor? Mais um ano que corremos o risco de bater na trave. Mas o destino não quis assim, e aos 13 minutos do segundo tempo, após uma sequencia de finalizações contra o gol do fantasma Paulo Marcelo abriu o placar e empatou no agregado.
A decisão se encaminhava para os pênaltis, e o torcedor aflito nas arquibancadas ainda alimentava a esperança de uma bola para definir o confronto. Erik Bessa em uma bola despretensiosa na linha de fundo parte para cima do adversário. Uma pedala e um corte para a linha de fundo, cruzamento interceptado e escanteio para o alvinegro. Ao perceber o que podia ser a ultima chance do XV no jogo, o camisa 7 chama a torcida, que vai junto para a cobrança de escanteio.
Um desfecho digno de lavar a alma do torcedor que sempre viu a equipe ser prejudicada no ultimo minuto de jogos decisivos. Almir Luan, surge na área de cabeça e garante o título. Explosão no Barão, Piracicaba em festa e o XV de Piracicaba tri campeão da Copa Paulista.

Por Diego Linardo