Resumo
- Vereadores debatem a instalação de 28 novos radares e câmeras na cidade, questionando transparência e finalidade do contrato.
- Alguns vereadores criticam os equipamentos como uma “indústria da multa”, enquanto outros defendem o impacto positivo na segurança viária.
- Foram aprovados 38 requerimentos, incluindo um sobre o Plano de Carreira da Educação e o adiamento da audiência pública do Conselho Municipal de Cultura.
A instalação de 28 novos radares e câmeras de videomonitoramento gerou intenso debate entre os vereadores durante a 2ª Reunião Ordinária. O requerimento nº 51/2025, do vereador Laércio Trevisan Jr. (PL), questiona a transparência do contrato e a real finalidade dos equipamentos, que teriam sido implantados sem a devida publicidade.
Trevisan Jr. criticou a medida, chamando os radares de “caça-níqueis” e alegando que não possuem função educativa. A vereadora Rai de Almeida (PT) reforçou a preocupação com a “indústria da multa”, enquanto o líder de governo, Josef Borges (PP), defendeu que os equipamentos visam reduzir acidentes e garantir a segurança no trânsito.
Além desse tema, a Câmara aprovou 38 requerimentos, incluindo um pedido de informações sobre o contrato com a Fipe para a elaboração do Estatuto do Magistério e do Plano de Carreira da Rede Municipal de Educação. A audiência pública sobre o Conselho Municipal de Cultura foi adiada por oito sessões a pedido da vereadora Rai de Almeida (PT).