Resumo
- Manifestação pede justiça por Gabriel Júnior, morto durante abordagem policial em Piracicaba.
- Família contesta versão da PM e denuncia agressões físicas e verbais durante a ação.
- Policiais foram afastados e caso é investigado pela Polícia Civil e pela Corregedoria da PM.
Familiares e amigos realizaram neste domingo (6) uma marcha da comunidade Boa Esperança até a Praça de Santa Teresinha pedindo justiça por Gabriel Júnior de Oliveira Alves da Silva, de 22 anos, morto por um policial militar durante uma abordagem no bairro Vila Sônia, em 1º de abril.

Segundo a esposa de Gabriel, grávida de sete meses, o casal comprava milho quando foi abordado sem motivo. Ela afirma que Gabriel segurava um refrigerante e que foi puxada pelos cabelos por um policial, enquanto outro agredia o marido. A mulher relata ainda ter sido colocada à força no camburão, onde foi xingada e ameaçada. Ela nega que Gabriel tenha tentado agredir os policiais com qualquer objeto.
Já a Polícia Militar afirma que Gabriel resistiu à abordagem, agrediu os agentes e tentou atingi-los com um pedregulho e um objeto metálico, o que teria motivado o disparo fatal.
⚠️De acordo com as autoridades, Gabriel possuía passagens por tráfico de drogas, desacato contra policiais, porte de entorpecentes e agressão contra a própria mãe.

⚠️A Secretaria de Segurança Pública informou que os policiais envolvidos foram afastados e que o caso é investigado pela 3ª Delegacia de Homicídios do Deic do Deinter 9, além de um inquérito policial militar.
Familiares, amigos e moradores cobraram justiça e transparência nas apurações.