RESUMO
- Ednaldo Rodrigues tem cargo ameaçado após acusações de fraude no acordo que o reelegeu.
- Vice presidente da CBF contestou junto a deputada do União Brasil-RJ.
- Sarney rompeu politicamente com Ednaldo e pede anulação de acordo ao STF.
Na tarde desta quarta-feira (7), o vice presidente da CBF, Fernando Sarney, pediu ao STF a suspensão imediata do acordo homologado que manteve Ednaldo Rodrigues na presidência da CBF. Após denuncias de fraude em uma das assinaturas, Sarney argumenta que o documento não possui validade jurídica.
Sarney solicita o afastamento imediato de Ednaldo Rodrigues da presidência da CBF. A justificativa para o pedido se baseia, além do acordo homologado pelo STF, na liminar emitida pelo ministro Gilmar Mendes, que reconduziu Ednaldo ao cargo em janeiro de 2024. Mendes argumentou que o Brasil poderia sofrer punições esportivas caso fosse presidido por um interventor. Se o STF acatar o pedido de anulação, o Supremo voltará a analisar o caso.
A petição que se arrasta há três anos deve ter um desfecho ainda neste ano. Desde a eleição de Ednaldo Rodrigues em 2022, uma ação já existia no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro e questionava a legitimidade do pleito. Fernando Sarney é um dos vices presidentes da CBF no atual mandato que termina em 2026. Porém, Sarney rompeu politicamente com Ednaldo Rodrigues e não fez parte da chapa reeleita por aclamação para o mandato de março de 2026 a março de 2030.
Um possível afastamento do presidente ganhou forças após o pedido de Daniela Carneiro (União Brasil-RJ) ao STF para que houvesse a revisão do acordo homologado, juntamente a alegação de que a assinatura feita por Coronel Nunes não era autentica.